Durante a história da banda, tivemos a honra de participar de vários festivais, nos apresentando ao lado de amigos, expressões locais, regionais e nacionais.
Certamente isso é um motivo de grande orgulho e que nos faz sentir gratidão pelas oportunidades e reconhecimento de cada uma das ocasiões
O Festival Gramophone foi um festival sediado em Sete Lagoas/MG, nossa cidade natal. Este festival foi idealizado e organizado pelo Coletivo Colcheia, de Sete Lagoas. Era um evento que fazia parte do Circuito Fora do Eixo, um elo gigante da música nacional independente da época. (vale um Google para saber mais).
O Gramophone, além de ter um nome super legal, abria as portas e amplificava a voz de diversos artistas locais, regionais e nacionais. O evento ocorria geralmente em 3 locais: Opinião Pub, Anfiteatro do Casarão (Centro Cultural Nhô Quim, oficialmente) e na Praça Tiradentes. Contou com algumas edições e a Charge fez parte de duas delas.
Numa delas a banda foi a abertura do evento junto a banda Pequena Morte e se apresentou no Opinão Pub, casa de rock mais badalada da cidade na época. A casa ficou lotada de pessoas e expectativas de ser um grande evento por ser a primeira edição. Grande Honra participar da abertura!
Uma coisa interessante sobre o Opinião Pub é que ele geralmente enchia mesmo de madrugada, depois de 1h da manhã. Nesse dia ele estava cheio logo após a abertura da casa e permaneceu assim a noite toda.
Na outra oportunidade a Charge se apresentou no Anfiteatro do Casarão, fazendo parte da segunda edição do festival. Era uma época de início das transmissões ao vivo pelo Twitter, se não me engano Twitcam ou algo assim. A transmissão ficava no ar por um tempo e podia ser salva. Tivemos acesso à transmissão mas ela se perdeu no tempo.

Nesta segunda edição nos apresentamos junto a Nevilton, Jair Naves e 4 instrumental. Eram dois palcos, um ao lado do outro. Uma estrutura super legal para o porte da cidade e do local do evento.
Nesta edição o festival teve 4 dias de programação, 1 de oficinas e um curta (quinta feira) e mais 3 de música (sexta a domingo), semelhante ao formato da edição anterior. O sábado, dia que nos apresentamos, começou as 17h no casarão (onde nos apresentamos) e tinha programação também para o Opinião Pub, após as 23h (onde tocaram Rafael & the Aqua Pang e Macaco Bong).
Na semana do evento participamos de um programa de TV num canal de BH, juntamente com Nevilton, para falar do festival e da banda. Cada banda deu uma palhinha com uma música e contou um pouco de sua história.
O Gramophone possuía seletivas e convidados. Lembro que na segunda edição a seletiva foi por voto popular no próprio local do evento, através de uma cédula. Era esperado que fossemos escolhidos, mas esse formato permitia quem levar mais amigos vencer. Ironicamente, foi o que aconteceu. A seletiva não foi em dia nem local popular e não conseguimos levar tanta gente. Acabamos perdendo e participamos do festival como convidados, por ser uma das bandas que representava bem a cidade na época e tinha boa relação com o cenário musical. O formato de seletiva não foi repetido dessa mesma forma depois desta edição (risos).
Bom, essa foi um pouco da história da Charge no Festival Gramophone. Espero que tenham gostado de dividir esse pedacinho do que vivemos conosco.
Um abraço
Gabriel - Charge
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